Baki - O Campeão - 1ª Temporada - Crítica

Via Netflix.

Baki - O Campeão (Baki, Japão, 2018)
Duração: Aproximadamente 24 minutos cada episódio
Gênero: Luta, drama, ação
Diretor: Toshiki Hirano
Roteirista: Tatsuhiko Urahata
Elenco: Toru Furuya, Nobunaga Shimazaki, Sora Amamiya, Kenjirou Tsuda, Takehiro Koyama, Banjou Ginga
Anime assistido na Netflix.

Baki - O Campeão conta a história de 5 perigosos criminosos que fugiram de suas respectivas prisões e vão para o Japão em busca de fortes oponentes que possam derrota-los. Um destes lutadores que são desafiados é Baki Hanma, um estudante de 17 anos, que venceu um importante torneio de lutas e é atualmente considerado o lutador mais forte do Japão.

A primeira temporada da série na Netflix dá continuidade à história criada por Keisuke Itagaki a partir do momento em que Baki se consagra campeão, apesar de não comprometer a narrativa da série, pois muitos acontecimentos são narrados por meio de flashback, seria interessante a Netflix exibir esse torneio para o público se familiarizar com a maioria dos personagens, que não são poucos.

Pelas minhas pesquisas o mangá possui 5 séries principais:
  • Grappler Baki, publicado entre 1991 e 1999 em 42 volumes, depois foi relançado em 24 volumes entre 2007 e 2008.
  • Baki, publicado entre 1999 e 2005 em 31 volumes. É nesta série que o anime da Netflix é baseada.
  • Baki Hanma, publicado entre 2005 e 2012 em 37 volumes.
  • Baki-Dou, publicado entre 2014 e 2018 em 22 volumes.
  • Baki-Dou, série iniciada em outubro de 2018.
E há outros animes de Baki:
  • Grappler Baki, OVA de 1994 do estúdio Sung San.
  • Grappler Baki: Maximum Tournament, uma série de 48 episódios de 2001 do estúdio Group TAC.
  • Baki Saikyou Shikeishuu-hen, OVA de 2016 do estúdio TMS Entertainment.
O anime apesar de ser chamado Baki e o protagonista idem, ele mal aparece nesta temporada, o foco são personagens secundários que ganham bastante destaque em seus respectivos combates contra alguns dos 5 criminosos citados no início do texto. As lutas são bastante exageradas, mas muito exageradas mesmo, com direito a muito sangue, ossos quebrados e em alguns momentos há desmembramento e mutilação.

A animação da TMS / Double Eagle é boa, apesar de parecerem animações em flash em alguns momentos, mas nada que comprometa o andamento das cenas de ação. A história é bastante forçada e em alguns momentos fica difícil suspender a descrença para embarcar na aventura recheada de Deus ex machina. Um episódio em particular, O relatório do policial Katahira, teve o ritmo bem prejudicado por conta da narrativa que foi proposta, para mim o resultado não ficou legal.

Como a primeira temporada engloba metade da série, são 26 episódios no total, então muitos assuntos ficaram em aberto ou indefinidos. Gostei da música de abertura Beastful da banda Granrodeo, o início da música casando com o surgimento do logotipo do anime casou perfeitamente. Apesar de ter achado o anime fraco, irei assistir o restante da série quando entrar no catálogo da Netflix. Indico o anime para quem gosta de animes de luta com diversas reviravoltas e possui facilidade em engolir situações absurdas.

Agradecimentos ao Bonas por alguns esclarecimentos.